Prisão emocional
- Josias Fernandes
- 18 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Quando comecei a terapia, eu estava em uma fase da minha vida que já tinha me acostumado com a prisão emocional e os traumas que eu carregava.
Na minha cabeça eu achava que aquilo tudo seria um fardo que eu teria que carregar para o resto da vida. Como qualquer outra pessoa, eu tinha dias bons e dias ruins. A diferença é que, nos dias bons, eu sempre sentia muito medo, pois era como se, a qualquer momento, aquele momento de alegria e felicidade fosse se transformar no pior momento da minha vida.
Com todos esses sentimentos, o sentimento de culpa era frequente, pois eu estava sempre esperando pelo pior, e nunca aproveitava os bons momentos. Além disso, me sentia sempre inútil, pois não conseguia ser um ponto de apoio para as outras pessoas.
Somente quando comecei a trabalhar o protocolo da TRG é que fui entender que todos esses sentimentos vinham de palavras duras que ouvi durante a minha infância. “Você não vai conseguir”, “você não sabe de nada”, “você não faz nada certo”, “nossa, como você é desajeitada”… Essas, e muitas outras frases do tipo, ecoavam no meu inconsciente.
Eu tentava nunca demonstrar o que se passava dentro de mim. Tentava estar sempre sorrindo, aparentemente feliz. Mas só eu sei o vazio que carregava comigo. A verdade é que minha vida era tão difícil que eu não sentia mais alegria com nada.
Foi o reprocessamento generativo que me salvou, e me fez enxergar a vida com outros olhos!
Pude notar a diferença já na primeira sessão. Me sentia mais leve, mais esperançosa. Eu pude respirar, desabafar, relembrar e me reconectar comigo.
Aos poucos os medos foram sumindo e, o principal, eu me perdoei! Hoje sou uma outra mulher. Posso sorrir sem medo e me sinto preparada emocionalmente para enfrentar o dia e as adversidades. Aprendi o meu valor e sinto um amor imenso por mim e pela vida. Gratidão!
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